Um grave acidente de trabalho resultou na morte de um homem na noite de sexta-feira (3), em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A vítima, que não teve a identidade divulgada, caiu em um silo de ração com cerca de 4,5 metros de profundidade e acabou soterrada pelo material armazenado no local.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o chamado para atendimento ocorreu por volta das 22h16. O trabalhador estava sozinho no momento do acidente e, por razões ainda não esclarecidas, caiu dentro do silo. O espaço é utilizado para separar e armazenar ração antes do transporte ao alimentador. Após a queda, o homem afundou rapidamente no material, composto por grãos finos, o que dificultou o resgate. Equipes de emergência foram acionadas, iniciando imediatamente a operação de busca e salvamento. Durante cerca de 30 minutos, os bombeiros trabalharam na escavação e remoção da ração do interior do silo.
O corpo foi localizado a cerca de três metros de profundidade, já sem sinais vitais. Para retirá-lo, os bombeiros utilizaram cordas e contaram com o apoio de uma carregadeira da própria empresa, que auxiliou na movimentação da estrutura e remoção do material. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) também estiveram no local para os procedimentos legais e início das investigações. A principal hipótese é de que o acidente tenha sido ocasionado por falha operacional ou ausência de barreiras de segurança.
Até o momento, a empresa responsável pelo silo não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, nem se sabe se o local possuía todas as normas de segurança exigidas para o tipo de operação realizada. O caso será investigado pelas autoridades competentes, e poderá envolver também a atuação do Ministério do Trabalho.
Este tipo de acidente chama a atenção para os riscos relacionados ao manuseio de materiais a granel em silos e estruturas similares, especialmente em locais com pouca supervisão e procedimentos de segurança insuficientes. Tragédias como esta reforçam a necessidade de protocolos rígidos, treinamentos adequados e fiscalização contínua para preservar a vida dos trabalhadores.