Na última sexta-feira, morreu uma bezerra que havia chamado a atenção em todo o estado após nascer com dois rostos, em uma propriedade rural de Belmonte, no Oeste catarinense. O caso raro despertou curiosidade da comunidade e interesse científico, sendo acompanhado de perto por especialistas da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc).
A condição, chamada diprosopia ou duplicação facial, é uma anomalia congênita extremamente incomum e costuma comprometer a sobrevivência do animal, mesmo com cuidados veterinários especializados. Apesar do acompanhamento, o estado de saúde da bezerra se agravou rapidamente, e ela não resistiu.
O caso ganhou repercussão não apenas na região, mas também no meio acadêmico, onde segue sendo usado como exemplo prático para estudos em medicina veterinária e genética. Para os moradores locais, o episódio foi marcado por surpresa e aprendizado, reforçando a importância da ciência no entendimento de anomalias congênitas.