Durante o julgamento de Claudia Tavares, uma das testemunhas de defesa, Fernanda Angela Mayer, relembrou a dedicação da acusada aos sogros, destacando que ela assumia responsabilidades como acompanhar consultas médicas e organizar o uso de medicamentos. Segundo Fernanda, Claudia sempre demonstrou zelo e comprometimento com a família de Valdemir, muitas vezes assumindo tarefas que não eram cumpridas pelos próprios irmãos dele.
A amiga também relatou que a relação entre Claudia e Valdemir era marcada por situações de controle e ciúmes. De acordo com seu depoimento, a ré precisava evitar determinados assuntos quando o marido estava presente, especialmente em questões relacionadas à filha Gabriela. Claudia, segundo ela, tinha horários restritos dentro de casa e vivia com limitações que refletiam no seu dia a dia.
Fernanda acrescentou que notou marcas nos braços de Claudia e que ela evitava roupas curtas por receio de despertar reações negativas em Valdemir. Em um dos episódios narrados, o homem chegou a cortar uma peça de roupa da filha por considerá-la “inadequada”, levando Claudia a procurar a amiga em desespero. Esses relatos reforçam a imagem de um ambiente de pressão psicológica e emocional enfrentado pela acusada.