O desmatamento na Amazônia cresceu 18% entre agosto de 2024 e abril de 2025, atingindo uma área de 2.530 km², segundo dados do Instituto Imazon. Apesar de ainda ser 60% menor que o recorde histórico do período (2020 a 2021, com 6.330 km²), a tendência de alta preocupa pesquisadores. A pesquisadora Larissa Amorim alerta que, se o ritmo for mantido, o calendário de desmatamento de 2025 poderá terminar com índices elevados, destacando a necessidade urgente de reforçar as ações de combate e controle em áreas mais ameaçadas.
Em abril de 2025, a perda de floresta foi de 234 km², representando um aumento de 24% em relação ao mesmo mês de 2024 e o equivalente a 780 campos de futebol desmatados por dia. Embora esse número ainda seja 80% menor que o recorde mensal de 2022, a destruição acelerada em abril coloca o Amazonas na liderança entre os estados mais afetados. Os dados foram obtidos por meio do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que usa imagens de satélite para monitorar a Amazônia desde 2008.