A acusação deu início aos debates com os jurados no julgamento de Cláudia Tavares, acusada de matar e esconder o corpo do marido em um freezer, em novembro de 2022. O promotor destacou a frieza e a violência do crime, apresentando os detalhes da investigação e reforçando que a vítima foi imobilizada e assassinada dentro da própria residência do casal.

Dentro da sala do júri, os jurados têm diante de si os principais elementos do caso: o freezer onde o corpo foi escondido, além das cordas, uma câmara de pneu, um pano e uma sacola que teriam sido utilizados por Cláudia na execução e ocultação do crime. Esses objetos foram apresentados como provas materiais para sustentar a tese de homicídio qualificado, reforçando a gravidade do ato cometido.

A acusação argumenta que o crime foi premeditado e praticado de forma cruel, com o objetivo de garantir que a vítima não tivesse chance de defesa. A presença dos objetos na sala do júri, segundo o Ministério Público, serve para que os jurados compreendam a dinâmica do assassinato e o nível de brutalidade envolvido, pontos que podem ser decisivos para a condenação da ré.