Nos últimos meses, a gripe aviária H5N1 voltou a preocupar produtores e autoridades do agronegócio, devido ao seu alto poder de contágio entre aves e aos graves prejuízos que já causou globalmente, com mais de 100 milhões de aves mortas e perdas bilionárias. Embora raros, os casos em humanos podem ser fatais, e o vírus se espalha rapidamente, especialmente por aves migratórias, dificultando seu controle. O Brasil, maior exportador mundial de frango, enfrenta um risco significativo, pois surtos podem comprometer o abastecimento interno e fechar mercados internacionais, afetando toda a cadeia produtiva.

Para conter a ameaça, os produtores devem intensificar protocolos sanitários, limitar o acesso às granjas, monitorar a saúde das aves e evitar contato com aves silvestres, seguindo as orientações do MAPA e entidades regionais. Caso o surto se espalhe, as consequências podem incluir abates emergenciais, embargos comerciais e perda de empregos no campo, refletindo até no consumidor final. Por isso, a vigilância e a ação rápida são essenciais para proteger o setor agropecuário brasileiro dessa grave ameaça.