Na manhã desta sexta-feira (04), a diretoria e o conselho do Concórdia Atlético Clube reuniram a imprensa para um café da manhã e compartilharam informações cruciais sobre a situação do clube.
Desafios e Realidade Financeira
O Concórdia disputou o Campeonato Catarinense com a menor folha salarial entre os clubes participantes: apenas R$ 150 mil. Atualmente, conta com 218 sócios ativos, mas enfrenta o desafio da renovação de 170 contratos. Além disso, dos seis patrocinadores oficiais, apenas dois são da cidade.
O clube divulgou um raio-x de suas receitas:
📌 Copa do Brasil – 68,9% das receitas (já considerando R$ 400 mil em retenções e pagamentos).
📌 Cota do Catarinense – 6,8% (R$ 179 mil brutos, com R$ 50 mil retidos para arbitragem e apenas R$ 20 mil de sobra).
📌 Material esportivo – 7,5%.
📌 Patrocínio na camisa – 6,9%.
📌 Sócio torcedor – 5,9%.
📌 Bilheteria – 4,4%.
📌 Placas de publicidade – 3,9%.
📌 Bares – 1,2%.
Por outro lado, os gastos são elevados:
💰 Aluguel de apartamentos para atletas – R$ 18 mil/mês (12% das despesas).
💰 Alimentação – R$ 35 mil/mês.
💰 Deslocamento para jogos no litoral – R$ 15 mil por partida.
Apesar das dificuldades, a gestão atual já conseguiu uma melhora financeira de 40% desde que assumiu, reduzindo dívidas, mas ainda lidando com pendências trabalhistas e cíveis.
O Futuro: SAF à Vista
Durante o encontro, a diretoria foi enfática: o caminho para o Concórdia é a transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
“Não há como ir contra o sistema. Estamos acelerando o processo e já tivemos quase uma dezena de interessados no modelo anterior”, afirmou Jonas Guzzatto, presidente do Conselho.
Agora, a meta é finalizar a reformulação do clube e aguardar investidores para um novo ciclo de crescimento.
Com o lema “Acreditar no Concórdia”, a diretoria reforça que é momento de união para fortalecer o time e garantir um futuro mais sólido para o Galo do Oeste.
Fonte: Sublinhado